Alien Sex Fiend, Acid Bath, 1984 – Se “A Love Supreme” do Coltrane é para escutar durante a viagem esse aqui é para os passeios por Marte. Um Goth-Metal-Techno alucinógeno com guitarras e percussões eletrônicas pesadas suportando os vocais hipnóticos de Nik Fiend.
Jimi Hendrix, Band of Gypsies, 1970 – Gravado em 31/12/1969, fechou uma década e inaugurou um novo estilo musical. Jimi Hendrix, Billy Cox e Buddy Miles formaram o quintessencial power trio black em um dos últimos registros ao vivo do maior da história das seis cordas. Gravação crua mas com muito soul.
Funkadelic, Funkadelic, 1970 – Marco zero do funk psicodélico regido por George Clinton e irmão gêmeo de “Band of Gypsys”. Se ouvir não dirija.
Billy Cobham, Spectrum, 1973 – Obra prima do ex- baterista da banda power fusion Mahavishnu com a brilhante participação do ex-Deep Purple Tommy Bolin.
Manu Dibango, Electric Africa, 1985 – Pérola do movimento Afrobeat do saxofonista produzido pelo mago Bill Laswel e com participação dos bruxos Herbie Hancock e Bernie Worrell.
The Police, Zenyatta Mondatta, 1980 – Terceiro disco da banda e o mais swingado de todos. Guitarras minimalistas com synths de fundo para você viajar.
The Doors, L.A. Woman, 1971 – Último disco de estúdio com a formação original. “Riders on The Storm” fecha o disco e a obra da banda de rock and roll mais jazz da história.
Black Sabbath, Sabbath Bloody Sabbath, 1973 – Quinto – e talvez o melhor – disco da banda e o marco zero do heavy metal progressivo. Disco lindo de morrer de medo.
Cabaret Voltaire, CODE, 1987 – Alemães e ingleses inventaram simultaneamente o computador digital, o avião a jato e o Techno e o Cabaret Voltaire é o Kraftwerk britânico. Percussão eletrônica extremamente elegante característica da banda.
The Stooges, Fun House, 1971 – Som cru e poderoso sob a regência do indestrutível Iggy Pop. Fracasso comercial que se tornou cult e influenciou as três gerações seguintes.